quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SÁBADO (26/11): Cena independente e história do rock sorocabano no CinExtinção!



Lançado em abril de 2011, filme sobre o rock em Sorocaba
é exibido na sessão deste sábado, 26 de novembro, às 19h30

Cinema livre!
O projeto promove semanalmente sessões gratuitas de cinema no Empório ContraCultural Extinção, em Bauru, com capacidade para 15 pessoas.
As exibições têm a curadoria de Aran Carriel e a parceria do Enxame Coletivo.
O documentário deste sábado, dirigido por Cleiner Micceno (Mambo Produções) retrata mais de 50 anos de rock de Sorocaba, passando por bandas, casas de shows, fanzines e outros componentes da cena.

O autor

O diretor também toca em bandas por lá desde 1990. Esteve em Bauru há alguns anos com a The Reservoir Dogs, e atualmente está na Rain Street Lords. Vertentes e opiniões distintas compõem o filme ao som do rock sorocabano.


WRY, banda extinta que levou o indie rock de Soroca para Londres


Release de lançamento, palavras do autor:

"É um documentário focado principalmente em trazer personagens, bandas e alguns festivais e locais importantes que fizeram e fazem a história do rock em Sorocaba. A minha pesquisa resgata varias curiosidades e a parte histórica de alguns momentos chaves do rock local, desde o final dos anos 50 até a atualidade, passando pelas mudanças da cena assim como as variações de mentalidade e sonoridade em cada época, eu colhi mais de 45 horas de entrevistas com as mais diversas bandas da cidade assim como historiadores, fanzineiros, e jornalistas que me ajudaram a montar esse enorme quebra-cabeça . Eu colhi muito material, inclusive que daria para fazer três docs específicos sobre cada época e sobre cada cena, já que ele é bem abrangente, pegando os vários estilos que há na cidade.

Flávia Biggs (The Biggs / Tentáculos)

O vídeo foi desenvolvido com apoio da Linc lei de apoio a cultura, foi gravado ao decorrer de mais de seis meses (...) Nesse processo várias pessoas me ajudaram em todo processo, como o DelNaja que foi um dos meus apoiadores, assim como todas pessoas do rock sorocabano que foram muito gentis em abrir suas histórias, e também extremamente prestativas, cedendo tempo e material. Muitas surpresas foram bem vindas, pois através do trabalho várias bandas que não se reuniam haviam anos, se encontraram mais uma vez para um ensaio como o Fluxo que não tocavam juntos desde os anos 80, e no caso do Overnoise, que é uma das bandas clássicas do trash metal do começo dos anos 90, voltaram para uma apresentação especial no dia do lançamento. (...)
O vídeo deu muito trabalho de edição, e muita coisa legal ficou de fora, por falta de espaço, pois tinha que fazer um filme ágil e com bastante informação (...).
O principal intuito do documentário é mostrar que existe um valor muito grande do rock não só para juventude, mas também para as pessoas de qualquer idade. Que é um estilo importante, com muita bandas que representam e levam o nome da cidade para todo país assim como para fora dele."

Lipztick, glam rock de Sorocaba


CINEXTINÇÃO
Sala experimental de cinema grátis

Sábado, 26/11 às 19h30
Local: Empório contracultural Extinção
(Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro, Bauru/SP)
Contato: 3018 1733
Realização: Extinção em parceria com o Enxame Coletivo
Entrada gratuita
Capacidade: 15 pessoas


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

"THRILLER: A CRUEL PICTURE" no CinExtinção deste sábado

CinExtinção exibe filme cult & maldito da Suécia
na sessão deste sábado, 19 de novembro, às 19h30

Influenciando diretores como Quentin Tarantino na filmagem do seu "Kill Bill", o filme é a penúltima sessão de novembro do #CinExtinção.
O projeto promove semanalmente sessões gratuitas de cinema no Empório ContraCultural Extinção, em Bauru, com capacidade para 15 pessoas.
As exibições têm a curadoria de Aran Carriel e a parceria do Enxame Coletivo.


Filme foi banido na Suécia, seu país de origem (1974)


SINOPSE:

Madeline (Christina Lindberg), foi vítima de estupro na infância, com o trauma, tornou-se muda. Ela vivia numa cidade rural mas costumava ir a cidade para sessões de terapia. Após atrasar-se e perder o ônibus, a garota cai na conversa de Tony (Heinz Hopf), um canalha que oferece carona, um jantar e uma conversa franca. Ele a rapta, a vicia em drogas e a obriga a se prostituir para conseguir sustentar seu vício. Com desentendimento com o primeiro "cliente", Madeline tem seu olho arrancado e passa a ser chamada de "One Eye". Decidida a aceitar a vida de prostituta, ganhando a droga que a mantém viva e dinheiro, que, mais tarde, será o investimento para sua sangrenta e implacável vingança pessoal.
Cenas em câmera lenta, muita violência e tensão neste que surgiu como a vanguarda dos filmes de vingança - Kill Bill, Old Boy...
Contundente & clássico.


SERVIÇO:

CINEXTINÇÃO
Sala experimental de cinema grátis

Sábado, 19/11 às 19h30
Local: Empório contracultural Extinção
(Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro, Bauru/SP)
Contato: 3018 1733
Realização: Extinção em parceria com o Enxame Coletivo
Entrada gratuita
Capacidade: 15 pessoas

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

"THE RUTLES": paródia dos Beatles no CinExtinção deste sábado


CinExtinção exibe pseudodocumentário da escola Monty Python
de humor inglês na sessão deste sábado, 5 de novembro, às 19h30


Neste sábado (5/11), acontece mais uma edição do #CinExtinção, agora às 19h30. O projeto promove semanalmente sessões gratuitas de cinema no Empório ContraCultural Extinção, em Bauru, com lotação de 15 pessoas.
As exibições têm curadoria de Aran Carriel e contam com a parceria do Enxame Coletivo.


Imagine se os Beatles fossem os Trapalhões, ou algo assim...


Filme tem participações de Mick Jagger, Paul Simon e George Harrison, entre outros

" (...) A narrativa alterna entre momentos que contam a história do grupo, fazendo referências a episódios importantes da carreira dos Beatles, como a primeira apresentação nos Estados Unidos ou o show no Shea Stadium (que aqui vira o Che Stadium). Para complementar o caráter realista da trama, surgem entrevistas com nomes como Mick Jagger e Paul Simon, que tecem comentários sobre o sucesso da banda.

Entre os diferentes blocos de narração estão videoclipes ou apresentações de músicas totalmente originais que soam como se tivessem sido compostas pelo quarteto original (tanto que durante alguma época foi comum colecionadores se confundirem e considerarem músicas do The Rutles como material inédito dos Beatles).

Embora se trate de uma paródia da carreira dos Beatles, The Rutles: All You Need is Cash é uma das mais sinceras e bem feitas homenagens ao legado deixado pelo grupo. Feito em uma época em que não era comuns documentários fictícios, o filme surpreende pelo humor sutil e pela fidelidade na hora de retratar as diferentes fases do quarteto britânico. (...)" (Felipe Valente)




SERVIÇO

CINEXTINÇÃO: Sala experimental de cinema

Sábado, 5/11 às 19h30
Local: Empório contracultural Extinção
(Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro, Bauru/SP)
Contato: 3018 1733
Realização: Extinção em parceria com o Enxame Coletivo
Entrada gratuita
Capacidade: 15 pessoas.




sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"SUPER HIGH ME" @ CinExtinção deste sábado (22/10)


@ CinExtinção às 19 horas
* Lembrando também que a maconha não é uma droga inofensiva, causando problemas
inclusive no sistema nervoso central dependendo do uso e freqüência em cada organismo

Sinopse breve:
"Em 2004, Morgan Spurlock lançou Super Size Me, na tentativa de apresentar os malefícios dos lanches do McDonalds numa dieta de 30 dias com produtos da rede de fast-food.Agora, Doug Benson faz analogia com o projeto de Spurlock e lança Super High Me. Quase o mesmo acontece aqui, porém o objetivo é descobrir os reais efeitos da maconha no corpo humano no período de um mês, se consumida diariamente – o cineasta conseguiu uma permissão legal para consumir a droga por 30 dias para a realização do documentário."


Super High Me (trocadilho com o título do filme Super Size Me e high, "chapado" em inglês) é uma comédia apresentada em forma de documentário pelo comediante americano Doug Benson, que pretende mostrar no seu filme os efeitos causados pelo uso da maconha durante 30 dias, o dia todo, numa analogia ao filme lançado pelo também americano Morgan Spurlock, Super Size Me, onde Spurlock se propõe a apresentar os malefícios da rede de fast-food McDonald's, passando 30 dias se alimentando apenas de produtos do estabelecimento.Super High Me documenta Benson sem consumir maconha por 30 dias e, posteriormente, fumando e consumindo-a seguidamente por 30 dias.[1]
Segundo Benson, Super High Me é o "Super Size Me com fumo em vez de McDonald's".[2] Para assegurar-se que o álcool não afetaria os resultados, ficou sem beber pelos dois meses em que filmou o documentário. O filme também inclui entrevistas com ativistas pró-marijuana, proprietários de estabelecimentos que vendem o produto, políticos e pacientes que formam o movimento pela maconha medicinal.Benson, comediante de stand-up notório por consumir a droga e fazê-la tema de seus shows, realizou diversos exames médicos para medir sua saúde física e mental, durante as duas fases do documentário.
Sua saúde, segundo o médico responsável, não foi afetada pelo uso da cannabis. Benson ganhou cerca de 3,5 quilos de peso, e sua contagem de espermatozóides acabou por aumentar (contrariando os resultados comumente encontrados nos estudos médicos sobre o assunto), além de conseguir um desempenho sete vezes maior no teste de percepção extra-sensorial (sete acertos em quinze, contra um, anteriormente).
No SAT, espécie de vestibular norte-americano, Benson obteve um maior resultado ao consumir a droga, embora sua nota em matemática acabe sendo menor. (WIKI)



: SERVIÇO : CINEXTINÇÃO :

O empório contracultural Extinção em parceria com o Enxame Coletivo mantém desde maio o projeto “CinExtinção”, sala de cinema experimental e gratuito em Bauru, com capacidade atual de público para 15 pessoas. Os filmes são exibidos aos sábados, às 19h. Com apoio técnico do Enxame Coletivo e curadoria de Aran Carriel (Extinção), as sessões têm entrada livre no piso superior da Extinção (Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).

sábado, 15 de outubro de 2011

CINEXTINÇÃO HOJE (15/10): "SONHANDO ACORDADO" (2006)

"The Science of Sleep" neste sábado às 19h
Título original: La Science des Rêves
Lançamento: 2006 (França, Itália)
Direção: Michel Gondry
Atores: Gael García Bernal, Charlotte Gainsbourg, Alain Chabat, Miou-Miou.
Duração: 105 min


'Sonhando acordado' traz Gael em história de amor surrealista
(Texto: Daniel Levi)


Stéphane Miroux (Gael) vive no México com o pai. Sua mãe francesa é proprietária de um prédio em Paris. Quando seu pai morre de câncer, Stéphane aceita o convite da mãe para ir morar em um de seus apartamentos e trabalhar como designer em uma empresa de calendários. Ao chegar lá, Stéphane conhece sua vizinha de porta, Stéphanie (Charlotte Gainsburg), e se apaixona por ela. Como ela não nutre muita simpatia pela dona do imóvel, Stéphane omite morar do outro lado do corredor e ser filho de quem é. Manter esta mentira será mais fácil do que resolver uma particularidade que Stéphane carrega desde a infância: confundir sonho e realidade. E isto é um prato cheio para Gondry e suas "invenções" visuais.


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Através delas, ele encaminha o público para ele "sonhar acordado" junto com seu herói que, frustrado no trabalho, teme ver sua paixão seguindo o mesmo triste caminho. Para isso, ele terá que aprender a diferenciar o mundo dos sonhos do mundo real. E encarar a vida de frente, definitivamente. Trabalhando muito bem com diversos elementos como animação em stop-motion, linguagem de TV (com chroma key) e de clipes, em "The science of sleep" (no original), o diretor, produtor e roteirista francês, em diversos momentos, consegue provocar lembranças de uma memória cinematográfica na qual se encaixam as obras de Polanski em início de carreira, além das seqüências mais oníricas de Bergman. Com um fiapo de trama, Gondry também faz referências a trabalhos anteriores como diretor de videoclipes de bandas como White Stripes, Björk, Massive Attack, Chemical Brothers e Foo Fighters. Ao mesmo tempo, em "Sonhando acordado", mais uma vez ele faz um cinema com C maiúsculo, indiscutivelmente autoral.
: SERVIÇO : CINEXTINÇÃO :
O empório contracultural Extinção em parceria com o Enxame Coletivo mantém desde maio o projeto “CinExtinção”, sala de cinema experimental e gratuito em Bauru, com capacidade atual de público para 15 pessoas.
Os filmes são exibidos aos sábados, às 19h.
Com apoio técnico do Enxame Coletivo e curadoria de Aran Carriel (Extinção), as sessões têm entrada livre no piso superior da Extinção (Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

CinExtinção: "MEMÓRIA NATIVA TERÊNA" estréia na terça-feira, 4 de outubro

PRIMEIRA SESSÃO DE OUTUBRO SERÁ

EXCEPCIONALMENTE NA TERÇA-FEIRA, 4/10, ÀS 20h30




Release:



A cultura Terêna dos índios da Aldeia de Ekeruá, localizada no município de Avaí, é o tema do documentário - doc arte - em média-metragem “Isonéu Terena” que será lançado entre os dias 29 de setembro e 4 de outubro próximo, na aldeia e nas cidades de Avaí, Duartina e Bauru. (Ver Serviço)

O documentário, fruto do projeto Memória Nativa Terêna, teve como objetivo qualificar e preparar os jovens da aldeia, por meio de oficinas, a fim de reconhecerem sua identidade étnica cultural, realizarem pesquisas por meio da oralidade, dominarem tecnologia de informática, captação e edição de imagens e desenvolverem produtos a partir do acervo criado. Aproximadamente 40 horas de material bruto audiovisual foi produzido no decorrer do projeto, disponível para pesquisa e dando origem ao primeiro documentário, o “Isoneú Terêna”.

A partir do entendimento da importância do reconhecimento da trajetória histórica dos Terêna bem como a valorização da própria cultura: a língua materna, o artesanato, as danças, os jogos cênicos e a memória oral, as entrevistas presentes no documentário foram realizadas com os habitantes mais idosos da aldeia.

A tiragem inicial do documentário será de 200 cópias, que serão enviadas às bibliotecas da região, espaços e entidades culturais, instituições de ensino público e moradores de Ekeruá.






O projeto Memória Nativa Terêna foi realizado com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, Programa de Ação Cultural - PROAC 2010.

O lançamento do documentário conta com o apoio do Centro de Cultura Terêna Kipaê, Governança Indígena de Ekeruá, do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de Avaí, Prefeitura Municipal de Duartina, Espaço Crescer de Duartina, Enxame Coletivo e do Espaço Cultural Extinção.





ESTRÉIA NESTA QUINTA-FEIRA, 29/9 EM DUAS CIDADES

E NA TERÇA-FEIRA (4/10) NO CINEXTINÇÃO (capacidade: 15 pessoas)





Lançamento do documentário Isonéu Terêna

Quando?

Dia 29 de setembro às 14h no Espaço Crescer de Duartina

Dia 29 de setembro às 20h no Cinema Municipal de Avaí

Dia 1 de outubro às 20 h na Aldeia de Ekeruá

Dia 4 de outubro às 20h30 no Espaço Cultural Extinção, Rua Cussy Júnior, 8-17/Centro - Bauru

Quanto?

Gratuito




No dia 8/10 as sessões semanais voltam normalmente aos sábados, 19h,

com "A Montanha Sagrado", do mago chileno Alejandro Jodorowsky



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SERVIÇO:

#CinExtinção

Onde: Empório ContraCultural Extinção

(Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).



Entrada Gratuita

TERÇA-FEIRA, 4/10 ÀS 20h30

Realização: Extinção

Parceria: Enxame Coletivo

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

SÁBADO: "MIRRORMASK", os mestres de SANDMAN @ CinExtinção!

NESTE SÁBADO, 24/9
NA SALA DE CINEMA EXPERIMENTAL & LIVRE
DO CINEXTINÇÃO

"Era no mínimo razoável deduzir que a união de Neil Gaiman, famoso roteirista de quadrinhos e romancista, mais conhecido no Brasil por Sandman, e Dave McKean, brilhante ilustrador e artista plástico, continuaria a render bons trabalhos. Sempre foi assim, com Sandman, com Mr. Punch, Violent Cases ou outros trabalhos dos dois. Graças à temática de fantasia e de sonhos tão elevada em grau de importância por Gaiman e magnificamente tornada visível por McKean, com Mirrormask não poderia ser diferente. Aqui no Brasil o filme saiu sob o péssimo nome de Máscara da Ilusão; provavelmente porque quem deu o nome não entendeu bulhufas do enredo inteiro. Não bastasse a estória extremamente bem enredada e sensível de Gaiman, McKean transforma a película numa entidade viva e maravilhosa, dando um visual espetacular a cada cena. É como ver, em movimento, uma das artes de Dave McKean: uma pintura viva. (...)"


UM "MÁGICO DE OZ" TRANSPORTADO
A UM PESADELO DO SÉCULO 21

"A garota aprende que aquele seu universo onírico (de fato dela, pois é o próprio mundo que ela desenhou e colou na parede) está se auto-destruindo pelas sombras (no melhor exemplo do Nada que destrói Fantasia em A História Sem Fim), já que o equilíbrio foi quebrado quando a filha da Rainha Negra foge para o “mundo real”, tomando lugar de Helena; uma Princesa que nada mais é que o próprio álter-ego de Helena. Para evitar o fenecimento da Rainha Branca e a destruição daquele mundo, Helena precisa da Mirrormask, a Máscara Espelho, um artefato do mundo em que se encontra.
O visual do filme é simplesmente espetacular. Quem conhece as obras de McKean vai sentir como se estivesse dentro de uma delas. Enfim, para quem gosta de viajar, de fantasiar, de sentimentos nostálgicos, Mirrormask é obrigatório. Assistir a essa obra é como realmente andar dentro de um sonho." (by Marcus Vinicius Pilleggi)



SERVIÇO: CINEXTINÇÃO:

O empório contracultural Extinção em parceria com o Enxame Coletivo mantém desde maio o projeto “CinExtinção”, sala de cinema experimental e gratuito em Bauru, com capacidade atual de público para 15 pessoas.
Neste mês de setembro são exibidos filmes sempre aos sábados, às 19h.
Com apoio técnico do Enxame Coletivo e curadoria de Aran Carriel (Extinção), as sessões têm entrada
livre e acontecem às 19 horas, no piso superior da Extinção (Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

SÁBADO, 17/9: "O ALMOÇO NU" @ CinExtinção!

Adaptação livre da obra de William Burroughs: ficção neurocientífica adicta para rir e sentir nojo pelas mãos sujas do canadense David Cronenberg


ENTRADA LIVRE ÀS 19h NO CINEXTINÇÃO

"Bill Lee é um escritor fracassado que trabalha como dedetizador de insetos para sobreviver. Porém, seu emprego está por um fio, já que, misteriosamente, o estoque de seu inseticida vive se esgotando. É quando ele descobre que sua mulher está viciada no produto, e, incentivado por ela, experimenta-o e inicia uma viagem alucinógena recheada de absurdos, na qual passa a servir a uma agência secreta chamada Interzone, convive com alienígenas e máquinas de escrever que se transformam em agentes secretos e inicia um tratamento a base de droga produzida por centopéias brasileiras."

ROMANCE, ALIENAÇÃO E ALGUMA ESCATOLOGIA

A sinopse não dá conta da loucura. Diálogos incríveis; drama surreal; comédia fatalista, sorrir pra crer...
Baseado na obra homônima do beatink William Burroughs, contém passagens supostamente autobiográficas de sua vida e arte singulares. (Carriel)

"EXTERMINE TODO PENSAMENTO RACIONAL"


CINEXTINÇÃO:

O empório contracultural Extinção em parceria com o Enxame Coletivo mantém desde maio o projeto “CinExtinção”, sala de cinema experimental e gratuito em Bauru, com capacidade atual de público para 15 pessoas.
Neste mês de setembro são exibidos filmes sempre aos sábados, às 19h.
Com apoio técnico do Enxame Coletivo e curadoria de Aran Carriel (Extinção), as sessões têm entrada
livre e acontecem às 19 horas, no piso superior da Extinção (Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

SÁBADO, 10/9: "EX-BATERISTA" no CinExtinção!

CONTINUANDO AS SESSÕES DE SÁBADO, 19h
NA SALA EXPERIMENTAL DE CINEMA EM BAURU

Sinopse: A história é sobre um conhecido escritor, Dries, que após ser abordado por três músicos inválidos pedindo para que seja o baterista da banda deles, aceita.
Excêntricos e psicóticos, um dos integrantes é quase surdo, o outro não pode mover um braço e o terceiro é um estuprador assassino, lentamente Dries começa a gostar de envolver-se no mundo de seus companheiros. Autêntico niilista sarcástico, acha que pode encontrar nisso um bom material para escrever seu próximo livro. O problema é que, por não ser inválido, começa a manipulá-los, o que provoca os piores instintos dos outros, ao passo que a banda prepara sua única apresentação, em um festival de rock local.


"Primeiro longa-metragem dirigido por Mortier, Ex Drummer conta a história de três músicos fracassados que, apesar da idade já meio avançada e de suas deficiências, ainda perseguem o sonho de se tornar rock stars. Por razões pouco coerentes, eles convidam um famoso escritor, Dries, para se juntar a eles como o baterista da banda, o que para este se revela uma boa forma de conseguir inspiração para um próximo romance. Mesmo não levando fé no trio formado por um baixista de braço paralisado, um guitarrista semi-surdo e um vocalista com a língua presa, Dries aceita o convite e se junta ao grupo na disputa de um festival de rock. Conforme se torna cada vez mais obcecado pela nova história, o escritor passa a manipular os outros integrantes e a explorar os seus pontos fracos, dando início a uma relação perturbada, envolta em sexo, violência e distúrbios familiares.

Ex Drummer foi lançado na Bélgica em janeiro de 2007 e também é conhecido pelo nome My Way is The Highway. Os cenários, que mostram uma Bélgica até então pouco vista nas telas, foram desencavados das cidades de Middelkerke e Ostend, ambas no Noroeste do país. O filme foi todo gravado em 35mm e, inicialmente, iria ser dirigido por Jan Bucquoy, que teve que abandonar o projeto em função de problemas financeiros. Dez anos depois, Koen Mortier assumiu a tarefa de adaptar o romance, posição que cumpriu com muita competência e personalidade.


Não surpreende que Koen Mortier tenha conquistado uma grande visibilidade internacional com sua trama irreverente, exibida em festivais importantes como o de Toronto, Sundance, Rotterdam, Kiev e Edinburgh. Foram quatro prêmios conquistados (e muito merecidos), entre eles o de melhor estreia no Fant-Asia Festival de Cinema de Montreal e o prêmio especial do júri no Warsaw International Film Festival. A Zona Livre fica, agora, na expectativa de saber o que o diretor irá fazer com o novo longa-metragem que vem dirigindo, Haunted - mais uma adaptação literária, dessa vez deChuck Palahniuk, o renomado autor de O Clube da Luta."

Andréa Azambuja


SOBRE O CINEXTINÇÃO:

O empório contracultural Extinção em parceria com o Enxame Coletivo mantém desde maio o projeto “CinExtinção”, sala de cinema experimental e gratuito em Bauru, com capacidade atual de público para 15 pessoas.
Neste mês de setembro são exibidos filmes sempre aos sábados, às 19h.
Com apoio técnico do Enxame Coletivo e curadoria de Aran Carriel (Extinção), as sessões têm entrada
livre e acontecem às 19 horas, no piso superior da Extinção (Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).


sábado, 3 de setembro de 2011

HOJE (sábado, 3/9): "CONTROL" (Ian Curtis & Joy Division)

Biografia é exibida hoje às 19h na sala gratuita & experimental do CinExtinção


Considerado por muitos o “melhor filme britânico de 2007”, "Control" marcou a estreia de Anton Corbijn na direção de longas metragens e arrebatou 25 prêmios, além de outras 20 nomeações mundo afora, incluindo o Camera D'or para o diretor, em Cannes.


"Control" é a cinebiografia de Ian Curtis, vocalista da banda Joy Division, precursora de boa parte do que se viu no estilo punk-rock a partir da década de 1980. Ian, com sua voz entorpecida e marcante, cujo forte barítono é imitado – sim, imitado – até hoje. E a Joy Division, que em apenas três anos de existência conseguiu fincar o status de divisora de águas no rock britânico.


Sofrendo de epilepsia e tendo inúmeros conflitos psicológicos e/ou filosóficos, Ian suicidou-se aos 23 anos de idade, numa fase em que sua banda estava prestes a fazer sua turnê mais importante nos EUA, sua filha estava com cerca de um ano de idade e ele estava prestes a ganhar dinheiro, finalmente. Mas os conflitos internos não lhe deixaram viver mais tempo: ele não se acha um bom pai (e pelo visto realmente não era), traía a mulher com uma jornalista belga (e se condenava por isso), achava que a carreira tinha tomado proporções maiores do que desejava e não tinha a menor vontade de continuar um tratamento sério da sua doença.

A quantidade de prêmios que o filme recebeu não foi responsabilidade somente do diretor. Foi também das atuações de Samantha Morton (excelente e passional como a esposa Debbie), Toby Kebbell (que cavou um grande espaço no papel do empresário da banda) e Sam Riley, vivendo com muita intensidade o papel principal, absorvendo os vícios corporais de Ian – especialmente nas apresentações da Joy Division – e transpirando toda a deprimência e angústia do cantor, além de revelar possuir uma semelhança física impressionante com o verdadeiro Ian. (... / Fred Burle no Cinema)


SOBRE O CINEXTINÇÃO:

O empório contracultural Extinção em parceria com o Enxame Coletivo mantém desde maio o projeto “CinExtinção”, sala de cinema experimental e gratuito em Bauru, com capacidade atual de público para 15 pessoas.
Neste mês de setembro são exibidos filmes sempre aos sábados, às 19h. A programação completa do mês será divulgada na segunda-feira, dia 5.
Com apoio técnico do Enxame Coletivo e curadoria de Aran Carriel (Extinção), as sessões têm entrada
livre e acontecem às 19 horas, no piso superior da Extinção (Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

NESTE SÁBADO, 27/8: O DIABO & DANIEL JOHNSTON @ CINEXTINÇÃO!

Às 19h na sala experimental & livre do CinExtinção

Direção: Jeff Feuerzeig
Ano:2005
Duração: 105 Minutos

Génio, Maníaco-Depressivo, Cantor, Compositor, Artista. Um retrato sobre a loucura, a criatividade e o amor. Daniel Johnston é um enigma, e uma lenda viva da cultura popular. Adolescente reclusivo, Daniel começou a dar mostras de uma invulgar capacidade artística, criando filmes em super-8 e bandas desenhadas na cave da sua casa. Mas aos olhos da sua família Cristã fundamentalista, essa não era uma forma produtora de contribuir para a sociedade. Desde que o criador dos Simpsons e seu grande fã, Matt Groening, o homenageou na sua coluna do LA Weekly, há alguns anos, referindo que "alguém deveria fazer um documentário sobre Daniel Johnston", e que Kurt Cobain o declarou o maior autor de canções vivo, que Daniel era considerado o tema ideal para um documentário.
Foi necessário o trabalho do realizador Jeff Feuerzeig e do produtor Henry S. Rosenthal para o tornar realidade.


The Devil and Daniel Johnston
de Jeff Feuerzeig

"3 meses passaram desde que aqui deixei um trailer referente a um documentário que tinha acabado de conhecer. Desde então que não o consegui tirar da cabeça e vi-me obrigado a ir descobrir mais acerca deste homem. Agora, no decorrer do IndieLisboa 2006 tive finalmente a oportunidade de ver a obra que despertou a minha curiosidade.

The Devil and Daniel Johnston conta-nos a história do senhor a que o título se refere,Daniel Johnston. Acima de tudo ele é um artista, mas onde mais fortemente se destaca é na música e no desenho. Sendo que a sua arte dificilmente pode ser compreendida sem se conhecer o homem que está por detrás, o filme começa por nos contar os primeiros anos da sua vida naquela que é a parte mais fraca da história, contudo necessária de ser contada. Depois sucedem-se acontecimentos cada vez mais estranhos enquanto Daniel luta com a sua condição de maníaco-depressivo que tanto o ajuda na sua criatividade como quase o destrói por completo. Tal como a maior parte das pessoas que já tiveram contacto com a sua obra, vemo-nos num constante esforço para tentar compreender a sua arte. É aqui que para mim a sua história se torna única. É que enquanto a maior parte dos artistas olhava para aquilo que tinha feito e ia sobre-analisar tudo, acabando quase de certeza por detestar a sua própria criação, Daniel não parece ter essa capacidade de analise, sendo nesse aspecto como uma criança. A fé que tem naquilo que está a fazer é inabalável e isso acaba por fazer com que outros acreditem também. É exactamente entre a fé a sua doença que Daniel fica obcecado pelo Diabo. Obcessão essa que por um lado trás ao de cima algumas das suas melhores criações mas que o leva a sabotar a sua própria carreira.

Jeff Feuerzeig consegue fazer um excelente retrato deste artista criando um ambiente que está constantemente em equilíbrio entre a genialidade e a loucura. Os pais, irmãos, amigos e conhecidos, todos têm oportunidade para contar a hístoria do seu ponto de vista mas os momentos mais fortes são conseguidos quando, ao longo de todo o filme, se vão reproduzindo bocados de gravações que Daniel fez ao longo da sua vida, falando acerca de si em estilo de diário.

Não querendo retirar qual crédito ao realizador, reconhecido aliás no festival de Sundancecom o prémio para melhor realizador em documentário, quanto a mim grande parte do seu trabalho estava já feito por Daniel Johnston. Esta é uma história no mínimo bizarra mas obrigatória de ser conhecida." (Fila do Meio, Portugal)
SOBRE O CINEXTINÇÃO:

O empório contracultural Extinção em parceria com o Enxame Coletivo mantém desde maio o projeto “CinExtinção”, sala de cinema experimental e gratuito em Bauru, com capacidade atual de público para 15 pessoas. Este mês são exibidos filmes às quintas-feiras e sábados, confira a programação geral.
Com apoio técnico do Enxame Coletivo e curadoria de Aran Carriel (Extinção), as sessões têm entrada
livre e acontecem às 19 horas, no piso superior da Extinção (Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).


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