quarta-feira, 23 de novembro de 2011
SÁBADO (26/11): Cena independente e história do rock sorocabano no CinExtinção!
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
"THRILLER: A CRUEL PICTURE" no CinExtinção deste sábado
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
"THE RUTLES": paródia dos Beatles no CinExtinção deste sábado
Neste sábado (5/11), acontece mais uma edição do #CinExtinção, agora às 19h30. O projeto promove semanalmente sessões gratuitas de cinema no Empório ContraCultural Extinção, em Bauru, com lotação de 15 pessoas.
Entre os diferentes blocos de narração estão videoclipes ou apresentações de músicas totalmente originais que soam como se tivessem sido compostas pelo quarteto original (tanto que durante alguma época foi comum colecionadores se confundirem e considerarem músicas do The Rutles como material inédito dos Beatles).
Embora se trate de uma paródia da carreira dos Beatles, The Rutles: All You Need is Cash é uma das mais sinceras e bem feitas homenagens ao legado deixado pelo grupo. Feito em uma época em que não era comuns documentários fictícios, o filme surpreende pelo humor sutil e pela fidelidade na hora de retratar as diferentes fases do quarteto britânico. (...)" (Felipe Valente)
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
"SUPER HIGH ME" @ CinExtinção deste sábado (22/10)
O empório contracultural Extinção em parceria com o Enxame Coletivo mantém desde maio o projeto “CinExtinção”, sala de cinema experimental e gratuito em Bauru, com capacidade atual de público para 15 pessoas. Os filmes são exibidos aos sábados, às 19h. Com apoio técnico do Enxame Coletivo e curadoria de Aran Carriel (Extinção), as sessões têm entrada livre no piso superior da Extinção (Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).
sábado, 15 de outubro de 2011
CINEXTINÇÃO HOJE (15/10): "SONHANDO ACORDADO" (2006)
'Sonhando acordado' traz Gael em história de amor surrealista
Stéphane Miroux (Gael) vive no México com o pai. Sua mãe francesa é proprietária de um prédio em Paris. Quando seu pai morre de câncer, Stéphane aceita o convite da mãe para ir morar em um de seus apartamentos e trabalhar como designer em uma empresa de calendários. Ao chegar lá, Stéphane conhece sua vizinha de porta, Stéphanie (Charlotte Gainsburg), e se apaixona por ela. Como ela não nutre muita simpatia pela dona do imóvel, Stéphane omite morar do outro lado do corredor e ser filho de quem é. Manter esta mentira será mais fácil do que resolver uma particularidade que Stéphane carrega desde a infância: confundir sonho e realidade. E isto é um prato cheio para Gondry e suas "invenções" visuais.
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Através delas, ele encaminha o público para ele "sonhar acordado" junto com seu herói que, frustrado no trabalho, teme ver sua paixão seguindo o mesmo triste caminho. Para isso, ele terá que aprender a diferenciar o mundo dos sonhos do mundo real. E encarar a vida de frente, definitivamente. Trabalhando muito bem com diversos elementos como animação em stop-motion, linguagem de TV (com chroma key) e de clipes, em "The science of sleep" (no original), o diretor, produtor e roteirista francês, em diversos momentos, consegue provocar lembranças de uma memória cinematográfica na qual se encaixam as obras de Polanski em início de carreira, além das seqüências mais oníricas de Bergman. Com um fiapo de trama, Gondry também faz referências a trabalhos anteriores como diretor de videoclipes de bandas como White Stripes, Björk, Massive Attack, Chemical Brothers e Foo Fighters. Ao mesmo tempo, em "Sonhando acordado", mais uma vez ele faz um cinema com C maiúsculo, indiscutivelmente autoral.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
CinExtinção: "MEMÓRIA NATIVA TERÊNA" estréia na terça-feira, 4 de outubro
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
SÁBADO: "MIRRORMASK", os mestres de SANDMAN @ CinExtinção!
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
SÁBADO, 17/9: "O ALMOÇO NU" @ CinExtinção!
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
SÁBADO, 10/9: "EX-BATERISTA" no CinExtinção!
"Primeiro longa-metragem dirigido por Mortier, Ex Drummer conta a história de três músicos fracassados que, apesar da idade já meio avançada e de suas deficiências, ainda perseguem o sonho de se tornar rock stars. Por razões pouco coerentes, eles convidam um famoso escritor, Dries, para se juntar a eles como o baterista da banda, o que para este se revela uma boa forma de conseguir inspiração para um próximo romance. Mesmo não levando fé no trio formado por um baixista de braço paralisado, um guitarrista semi-surdo e um vocalista com a língua presa, Dries aceita o convite e se junta ao grupo na disputa de um festival de rock. Conforme se torna cada vez mais obcecado pela nova história, o escritor passa a manipular os outros integrantes e a explorar os seus pontos fracos, dando início a uma relação perturbada, envolta em sexo, violência e distúrbios familiares.
Ex Drummer foi lançado na Bélgica em janeiro de 2007 e também é conhecido pelo nome My Way is The Highway. Os cenários, que mostram uma Bélgica até então pouco vista nas telas, foram desencavados das cidades de Middelkerke e Ostend, ambas no Noroeste do país. O filme foi todo gravado em 35mm e, inicialmente, iria ser dirigido por Jan Bucquoy, que teve que abandonar o projeto em função de problemas financeiros. Dez anos depois, Koen Mortier assumiu a tarefa de adaptar o romance, posição que cumpriu com muita competência e personalidade.
Não surpreende que Koen Mortier tenha conquistado uma grande visibilidade internacional com sua trama irreverente, exibida em festivais importantes como o de Toronto, Sundance, Rotterdam, Kiev e Edinburgh. Foram quatro prêmios conquistados (e muito merecidos), entre eles o de melhor estreia no Fant-Asia Festival de Cinema de Montreal e o prêmio especial do júri no Warsaw International Film Festival. A Zona Livre fica, agora, na expectativa de saber o que o diretor irá fazer com o novo longa-metragem que vem dirigindo, Haunted - mais uma adaptação literária, dessa vez deChuck Palahniuk, o renomado autor de O Clube da Luta."
Andréa Azambujasábado, 3 de setembro de 2011
HOJE (sábado, 3/9): "CONTROL" (Ian Curtis & Joy Division)
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
NESTE SÁBADO, 27/8: O DIABO & DANIEL JOHNSTON @ CINEXTINÇÃO!
The Devil and Daniel Johnston conta-nos a história do senhor a que o título se refere,Daniel Johnston. Acima de tudo ele é um artista, mas onde mais fortemente se destaca é na música e no desenho. Sendo que a sua arte dificilmente pode ser compreendida sem se conhecer o homem que está por detrás, o filme começa por nos contar os primeiros anos da sua vida naquela que é a parte mais fraca da história, contudo necessária de ser contada. Depois sucedem-se acontecimentos cada vez mais estranhos enquanto Daniel luta com a sua condição de maníaco-depressivo que tanto o ajuda na sua criatividade como quase o destrói por completo. Tal como a maior parte das pessoas que já tiveram contacto com a sua obra, vemo-nos num constante esforço para tentar compreender a sua arte. É aqui que para mim a sua história se torna única. É que enquanto a maior parte dos artistas olhava para aquilo que tinha feito e ia sobre-analisar tudo, acabando quase de certeza por detestar a sua própria criação, Daniel não parece ter essa capacidade de analise, sendo nesse aspecto como uma criança. A fé que tem naquilo que está a fazer é inabalável e isso acaba por fazer com que outros acreditem também. É exactamente entre a fé a sua doença que Daniel fica obcecado pelo Diabo. Obcessão essa que por um lado trás ao de cima algumas das suas melhores criações mas que o leva a sabotar a sua própria carreira.
Jeff Feuerzeig consegue fazer um excelente retrato deste artista criando um ambiente que está constantemente em equilíbrio entre a genialidade e a loucura. Os pais, irmãos, amigos e conhecidos, todos têm oportunidade para contar a hístoria do seu ponto de vista mas os momentos mais fortes são conseguidos quando, ao longo de todo o filme, se vão reproduzindo bocados de gravações que Daniel fez ao longo da sua vida, falando acerca de si em estilo de diário.
Não querendo retirar qual crédito ao realizador, reconhecido aliás no festival de Sundancecom o prémio para melhor realizador em documentário, quanto a mim grande parte do seu trabalho estava já feito por Daniel Johnston. Esta é uma história no mínimo bizarra mas obrigatória de ser conhecida." (Fila do Meio, Portugal)