sexta-feira, 26 de agosto de 2011

NESTE SÁBADO, 27/8: O DIABO & DANIEL JOHNSTON @ CINEXTINÇÃO!

Às 19h na sala experimental & livre do CinExtinção

Direção: Jeff Feuerzeig
Ano:2005
Duração: 105 Minutos

Génio, Maníaco-Depressivo, Cantor, Compositor, Artista. Um retrato sobre a loucura, a criatividade e o amor. Daniel Johnston é um enigma, e uma lenda viva da cultura popular. Adolescente reclusivo, Daniel começou a dar mostras de uma invulgar capacidade artística, criando filmes em super-8 e bandas desenhadas na cave da sua casa. Mas aos olhos da sua família Cristã fundamentalista, essa não era uma forma produtora de contribuir para a sociedade. Desde que o criador dos Simpsons e seu grande fã, Matt Groening, o homenageou na sua coluna do LA Weekly, há alguns anos, referindo que "alguém deveria fazer um documentário sobre Daniel Johnston", e que Kurt Cobain o declarou o maior autor de canções vivo, que Daniel era considerado o tema ideal para um documentário.
Foi necessário o trabalho do realizador Jeff Feuerzeig e do produtor Henry S. Rosenthal para o tornar realidade.


The Devil and Daniel Johnston
de Jeff Feuerzeig

"3 meses passaram desde que aqui deixei um trailer referente a um documentário que tinha acabado de conhecer. Desde então que não o consegui tirar da cabeça e vi-me obrigado a ir descobrir mais acerca deste homem. Agora, no decorrer do IndieLisboa 2006 tive finalmente a oportunidade de ver a obra que despertou a minha curiosidade.

The Devil and Daniel Johnston conta-nos a história do senhor a que o título se refere,Daniel Johnston. Acima de tudo ele é um artista, mas onde mais fortemente se destaca é na música e no desenho. Sendo que a sua arte dificilmente pode ser compreendida sem se conhecer o homem que está por detrás, o filme começa por nos contar os primeiros anos da sua vida naquela que é a parte mais fraca da história, contudo necessária de ser contada. Depois sucedem-se acontecimentos cada vez mais estranhos enquanto Daniel luta com a sua condição de maníaco-depressivo que tanto o ajuda na sua criatividade como quase o destrói por completo. Tal como a maior parte das pessoas que já tiveram contacto com a sua obra, vemo-nos num constante esforço para tentar compreender a sua arte. É aqui que para mim a sua história se torna única. É que enquanto a maior parte dos artistas olhava para aquilo que tinha feito e ia sobre-analisar tudo, acabando quase de certeza por detestar a sua própria criação, Daniel não parece ter essa capacidade de analise, sendo nesse aspecto como uma criança. A fé que tem naquilo que está a fazer é inabalável e isso acaba por fazer com que outros acreditem também. É exactamente entre a fé a sua doença que Daniel fica obcecado pelo Diabo. Obcessão essa que por um lado trás ao de cima algumas das suas melhores criações mas que o leva a sabotar a sua própria carreira.

Jeff Feuerzeig consegue fazer um excelente retrato deste artista criando um ambiente que está constantemente em equilíbrio entre a genialidade e a loucura. Os pais, irmãos, amigos e conhecidos, todos têm oportunidade para contar a hístoria do seu ponto de vista mas os momentos mais fortes são conseguidos quando, ao longo de todo o filme, se vão reproduzindo bocados de gravações que Daniel fez ao longo da sua vida, falando acerca de si em estilo de diário.

Não querendo retirar qual crédito ao realizador, reconhecido aliás no festival de Sundancecom o prémio para melhor realizador em documentário, quanto a mim grande parte do seu trabalho estava já feito por Daniel Johnston. Esta é uma história no mínimo bizarra mas obrigatória de ser conhecida." (Fila do Meio, Portugal)
SOBRE O CINEXTINÇÃO:

O empório contracultural Extinção em parceria com o Enxame Coletivo mantém desde maio o projeto “CinExtinção”, sala de cinema experimental e gratuito em Bauru, com capacidade atual de público para 15 pessoas. Este mês são exibidos filmes às quintas-feiras e sábados, confira a programação geral.
Com apoio técnico do Enxame Coletivo e curadoria de Aran Carriel (Extinção), as sessões têm entrada
livre e acontecem às 19 horas, no piso superior da Extinção (Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).


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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

VITRINE DE LPs: AGOSTO/SETEMBRO parte 1

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25/8, GONZO: A VIDA DE HUNTER THOMPSON NO CINEXTINÇÃO!

GONZO: VIDA & OBRA DE HUNTER THOMPSON
25/8, esta quinta-feira, às 19h no CinExtinção!

Documentário sobre a figura polêmica do jornalista americano Hunter Stockton Thompson (1937-2005), mais conhecido pelo seu romance "Fear and Loathing in Las Vegas", transformado no filme "Medo e Delírio". Hunter é creditado como o criador do "Gonzo Journalism" - algo como jornalismo bizarro, ou ainda subjetivo e fictício. Trata-se de um estilo no qual o repórter envolve-se de tal maneira na reportagem que ele acaba se tornando a figura central da história.

Notório "free lance" durante toda a carreira (regada a todo tipo de droga), na qual atacou e ironizou tudo e todos, Hunter é mostrado aqui em seu auge profissional, entre os anos de 1965 a 1975. O filme inclui imagens jamais vistas antes, filmes caseiros e manuscritos nunca antes publicados.

Hunter Thompson suicidou-se com um tiro de espingarda na cabeça em 20 de fevereiro de 2005. Ele deixou um bilhete em que se mostrava deprimido e sofrendo de terríveis dores após uma cirurgia na região da bacia. Seu corpo foi cremado e as cinzas foram lançadas ao céu por um pequeno foguete, em uma cerimônia bancada pelo atorJohnny Depp, seu amigo e que interpretou o personagem Raoul Duke na versão para o cinema de Medo e Delírio em Las Vegas Fear and Loathing in Las Vegas (filme). Depp também faz a narração deste grande documentário.

Mais sobre Hunter “Gonzo” Thompson

Hunter Stockton Thompson (Louisville, Kentucky, 18 de julho de 1937 Aspen,Colorado, 20 de fevereiro de 2005) foi um jornalista e escritor norte-americano. Conhecido pelo seu estilo de escrita extravagante, aperfeiçoado em seu livro mais famoso, Medo e Delírio em Las Vegas (Conrad, 2007, L&PM POCKET, 2010), Thompson foi um criador de um estilo denominado Jornalismo Gonzo. Esse estilo se caracteriza por acabar com a distinção entre autor e sujeito, ficção e não-ficção. (...)

"Quando as coisas ficam esquisitas, o esquisito vira profissional"


SOBRE O CINEXTINÇÃO:

O empório contracultural Extinção em parceria com o Enxame Coletivo mantém desde maio o projeto “CinExtinção”, sala de cinema experimental e gratuito em Bauru, com capacidade atual de público para 15 pessoas. Este mês são exibidos filmes às quintas-feiras e sábados, confira a programação geral.
Com apoio técnico do Enxame Coletivo e curadoria de Aran Carriel (Extinção), as sessões têm entrada livre e acontecem às 19 horas, no piso superior da Extinção (Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).




sexta-feira, 19 de agosto de 2011

NESTE SÁBADO, 20/8: A ARTE DO PENSAMENTO NEGATIVO

... NA ESTRÉIA DE SÁBADO NO CINEXTINÇÃO

Humor negro norueguês com Johnny Cash & deficientes físicos




Geirr (Fridtjov Såheim) é um amargurado paralítico com fixação em armas que gosta de ver filmes de guerra, fumar erva, ouvir Johnny Cash, se auto-medicar e beber uns copos. Com seu cabelo comprido tipo anos 70 e o seu negativismo, Geirr parece um daqueles veteranos de guerra do Vietnã. A cadeira de rodas é um elemento novo em sua vida e na de sua mulher, Ingvild (Kirsti Eline Torhaug), ao qual ainda não se adaptaram convenientemente. Numa forma desesperada de salvar a relação, ela convida um grupo de apoio local liderado por Tori (Kjersti Holmen) que, juntamente com outros aleijados, vão à casa do casal pregar as regras do positivismo e da boa-disposição.
Estes dois pensamentos totalmente opostos vão sendo confrontados por um dia inteiro. Geirr se recusa a olhar as coisas com um viés positivo e lentamente tenta trazer os membros do grupo para o seu lado, de forma que aceitem de um jeito diferente (e melhor) as suas situações. Conseguindo isto, livrando-os de terem que pensar positivamente, teria então ensinado a ‘arte do pensamento negativo’.
Fino humor negro, destes que os nórdicos produzem muito bem. Trata da condição humana e de formas diferentes de encarar a vida. Um filme singular, com um toque até ‘teatral’, por se passar todo em uma casa, e com uma bela trilha sonora.






PRIMEIRA SESSÃO AOS SÁBADOS DO CINEXTINÇÃO!



O empório contracultural Extinção em parceria com o Enxame Coletivo mantém desde maio o projeto “CinExtinção”, sala de cinema experimental e gratuito em Bauru, com capacidade atual de público para 15 pessoas. Este mês são exibidos filmes às quintas-feiras e sábados, confira a programação geral.
Com apoio técnico do Enxame Coletivo e curadoria de Aran Carriel (Extinção), as sessões têm entrada livre e acontecem às 19 horas, no piso superior da Extinção (Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).




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terça-feira, 16 de agosto de 2011

SOZINHO CONTRA TODOS: poesia extrema no CINEXTINÇÃO

EXIBIÇÃO GRATUITA NESTA QUINTA-FEIRA, 18 DE AGOSTO, ÀS 19 HORAS...

Um filme de Gaspar Noé

Lançado em 1998, o filme do diretor de "Irreversível" já é um clássico muito pessoal do cinema moderno.

Sinopse: A figura central da trama é um ex-açougueiro, saído do curta-metragem "Carne", também do diretor Gaspar Noé. Essa criatura de mente violenta, petrificada, vaga por labirintos obsessivos repletos de recalques, ódio contra estrangeiros e homossexuais, com a sempre onipresente figura da filha que ele ama de uma maneira doentia. De uma atmosfera hermética, onde a loucura crescente da personagem central está sempre aparente, seja nos tons amarelados de fotografia ou na narração em off, o filme mostra a obsessão narrada como um diário absurdo de poesia em fúria.


SOBRE O DIRETOR:

Gaspar Noé (Buenos Aires, 27 de dezembro de 1963) é um cineasta argentino.

Em seus filmes o diretor e roteirista geralmente aborda temas como: sexo, violência, vingança. Começou a ficar conhecido pelo seu curta-metragem "Carne" (1991), que algumas vezes é citado como seu primeiro trabalho, o que não é verdade, sendo na verdade o curta "Tintarella di luna" (1985). Ficou muito conhecido pelo seu recente filme "Irreversível" (2002), que conta com uma cena de estupro de aproximadamente nove minutos, que chocou muitos espectadores, inclusive no festival de Cannes [1], este filme trata especialmente da ligação dos personagens com o tempo, e cada detalhe do filme é impescindível, a percepção do tempo, do prazer, sexualidade, vingança, estupro, combinados com os diálogos fascinantes que são marca do roteirista, causam emoções de toda ordem no espectador. (WIKI)

SOBRE A SALA DE CINEMA CINEXTINÇÃO:

O empório contracultural Extinção em parceria com o Enxame Coletivo mantém desde maio o projeto “CinExtinção”, sala de cinema experimental e gratuito em Bauru, com capacidade atual de público para 15 pessoas. Este mês são exibidos filmes às quintas-feiras e sábados, confira a programação geral.
Com apoio técnico do Enxame Coletivo e curadoria de Aran Carriel (Extinção), as sessões têm entrada livre e acontecem às 19 horas, no piso superior da Extinção (Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).

terça-feira, 9 de agosto de 2011

11 de AGOSTO: ROBERT CRUMB no CINEXTINÇÃO!


11 DE AGOSTO: A VIDA DE ROBERT CRUMB

Abrindo o mês de agosto, quinta-feira passada foi exibido o espanhol "El Dia de la Bestia".
Esta semana é a vez de CRUMB - documentário genial, dramático e ainda hilário sobre o cartunista Robert Crumb, iconoclasta da contracultura nos EUA desde os anos 60, e paradoxalmente um ícone das histórias em quadrinhos underground.


Um olhar apaixonado e realista, o filme retrata as obsessões de Crumb, sua relação com a família (irmãos, esposa, filhos - todos cartunistas) e fãs. Conhecido pelos quadrinhos literalmente ácidos satirizando e reportando os malucos EUA, Crumb e seus vários personagens marcantes são também uma caricatura da própria contracultura americana. Sexo, drogas e muito blues envolvem suas histórias.
O autor hoje vive na França, continua produzindo bastante e lançou recentemente uma versão em quadrinhos "fiel" do livro do Gênesis, da Bíblia Sagrada - lançada em 2009 também no Brasil. (Aran Carriel)



CINEXTINÇÃO ÀS QUINTAS ou SÁBADOS?

Consultando o respeitável público do CINEXTINÇÃO sobre o melhor dia para as sessões, o retorno continuou dividido entre manter às quintas ou então começar aos sábados.
Assim, em agosto serão exibidos filmes às quintas-feiras e também nos dois últimos sábados do mês (agenda abaixo), no mesmo horário: 19 horas.
Resultado: uma experiência e mais fimes na agenda!
É o quarto mês do projeto, única sala alternativa e gratuita de cinema em Bauru, e todos estão convidados. Ajude a divulgar esta ação.


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DE AGOSTO:

04/8, QUINTA-FEIRA
"EL DIA DE LA BESTIA"

11/08, QUINTA-FEIRA
"CRUMB"

18/08, QUINTA-FEIRA
"SOZINHO CONTRA TODOS"
20/08, SÁBADO
"A ARTE DO PENSAMENTO NEGATIVO"

25/08, QUINTA-FEIRA
"KWAIDAN - AS QUATRO FACES DO MEDO"

27/08, SÁBADO

SERVIÇO:

O empório (contra!) cultural Extinção em parceria com o Enxame Coletivo mantém o projeto “CinExtinção”, sala de cinema experimental e gratuito em Bauru, com capacidade atual de público para 15 pessoas.
As sessões têm entrada livre e acontecem às 19 horas, no piso superior da Extinção (Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

COMÉDIA SATÂNICA & SURREAL HOJE NO CINEXTINÇÃO!

"EL DÍA DE LA BESTIA" INAUGURA MÊS DE AGOSTO

EXIBIÇÃO GRATUITA NESTA QUINTA-FEIRA, 4/8, ÀS 19h

Humor negro satânico com muita violência e terror do diretor espanhol
Álex de la Iglesia. Visão bastante original e delirante de 1995 abrindo o mês.
A trilha sonora tem Pantera, Siniestro Total, MINISTRY, Parálisis Permante, e
até a clássica banda española ESKORBUTO, entre outros barulhos.


O Dia da Besta (El Dia de la Bestia, Espanha/Itália, 1995)
Direção: Alex de la Iglesia
Elenco: Alex Angulo, Armando de Razza, Santiago Segura, Terele Pávez
Duração: 99 minutos


CRÍTICA:
"Diretor mistura horror católico e humor
politicamente incorreto em filme divertido e assustador"
"O nascimento do Anticristo é um tema clássico do subgênero dos filmes de horror que têm pano de fundo católico. Dentro desta temática específica, o mais conhecido longa-metragem é o clássico B “A Profecia”, feito em 1976 e refilmado 30 anos depois. O espanhol “O Dia da Besta” (El Dia de la Bestia, Espanha/Itália, 1995) investe em um enredo parecido, mas com um tom completamente diferente: uma mistura bem dosada de elementos do horror clássico com comédia satírica e toques de crítica social. O resultado é um filme original, inteligente, muito divertido e, em pelo menos dois momentos-chave, bastante assustador.

Grande parte das qualidades do longa-metragem vem do excelente roteiro, co-assinado pelo diretor Alex de la Iglesia e pelo parceiro Jorge Guerricaechevarría. Os dois conseguiram bolar uma impagável galeria de personagens e uma história tão surreal quanto intrigante.(...)"

SOBRE A SALA EXPERIMENTAL
DE CINEMA CINEXTINÇÃO:

O empório (contra!)cultural Extinção em parceria com o Enxame Coletivo estreou em maio o projeto “CinExtinção”, sala de cinema alternativo e gratuito em Bauru.

No espaço intimista e improvisado da loja, com capacidade para 20 pessoas,CinExtinção é realizado pela equipe técnica do Enxame Coletivo com a curadoria de Aran Carriel (Extinção).

As sessões têm entrada livre e acontecem às quintas-feiras, 19 horas, no piso superior da Extinção (Rua Cussy Jr., 8-17 – Centro; Fone 3018 1733).